Depois de sucessivos anos em que o mês de setembro era sempre o ponto máximo da estiagem - quase sem chuva, os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo costumavam registrar os níveis mais baixos de todo o ano -, em 2009 há o que comemorar. A Represa do Guarapiranga, na zona sul da capital paulista, e o Sistema Cantareira, que fornece água para toda a Região Metropolitana, bateram ontem recordes em quantidade de água armazenada. Levados em conta apenas os meses de setembro, a Guarapiranga atingiu o maior nível em 26 anos. Estava com 93,5% da capacidade - em 14 de setembro do ano passado, por exemplo, tinha 53,8%. O reservatório só não superou os 96% de setembro de 1983, ano em que choveu ainda mais. Segundo Hélio Luiz Castro, superintendente de Produção da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), empresa responsável pela represa, a precipitação foi mesmo anormal. Em todo o mês de setembro de 2008, o volume de chuva na represa foi de 18,4 milímetros. Neste ano, só até ontem, caíram 128,4 milímetros, ou sete vezes mais. "A chuva costuma carregar mais poluição difusa para a represa, mas estamos dando conta de recolher o lixo." Dois barcos especiais, com esteiras e pás para recolhimento e rolagem da sujeira, além de canhões de água para soltar o material preso à vegetação, fazem a limpeza da Guarapiranga desde meados deste ano. Em média, são retirados de 200 a 500 sacos de 100 litros cada um, todos os meses, das águas.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Guarapiranga alcança maior nível para setembro em 26 anos
Depois de sucessivos anos em que o mês de setembro era sempre o ponto máximo da estiagem - quase sem chuva, os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo costumavam registrar os níveis mais baixos de todo o ano -, em 2009 há o que comemorar. A Represa do Guarapiranga, na zona sul da capital paulista, e o Sistema Cantareira, que fornece água para toda a Região Metropolitana, bateram ontem recordes em quantidade de água armazenada. Levados em conta apenas os meses de setembro, a Guarapiranga atingiu o maior nível em 26 anos. Estava com 93,5% da capacidade - em 14 de setembro do ano passado, por exemplo, tinha 53,8%. O reservatório só não superou os 96% de setembro de 1983, ano em que choveu ainda mais. Segundo Hélio Luiz Castro, superintendente de Produção da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), empresa responsável pela represa, a precipitação foi mesmo anormal. Em todo o mês de setembro de 2008, o volume de chuva na represa foi de 18,4 milímetros. Neste ano, só até ontem, caíram 128,4 milímetros, ou sete vezes mais. "A chuva costuma carregar mais poluição difusa para a represa, mas estamos dando conta de recolher o lixo." Dois barcos especiais, com esteiras e pás para recolhimento e rolagem da sujeira, além de canhões de água para soltar o material preso à vegetação, fazem a limpeza da Guarapiranga desde meados deste ano. Em média, são retirados de 200 a 500 sacos de 100 litros cada um, todos os meses, das águas.
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